A Hagadá de Sarajevo, um manuscrito judeu medieval desaparecido em 1992 durante a guerra civil, é reencontrado na capital da Bósnia. Sua existência provoca perguntas do tipo como pode ter sido escrito contra as restrições rabínicas da época e como sobreviveu a séculos de anti-semitismo na Europa. Uma escritora australiana é chamada a analisar e recuperar o manuscrito. Ela se envolve com as histórias daqueles que o preservaram e com o bibliotecário muçulmano que o ocultou por uma década. A história do manuscrito é contada pela escritora Geraldine Brooks em 384 páginas e publicado no Brasil pela Ediouro, em 2008. Ela explica no posfácio a mescla de capítulos que são puramente ficção ou fatos reais, alguns retornando no tempo, como à Veneza de 1609 ou Viena, em 1894.
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