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terça-feira, 30 de setembro de 2008

“THE ORB” por DJ Zoony








Continuando a falar sobre as criações do KLF, vou contar hoje sobre o The Orb,que surgiu da premissa do punk rock de que "vale tudo". Jimmy Cauty do KLF trabalhando com o membro do Killing Joke, Youth, inspirado pelas mixagens feitas em Nova York por Shep Pettibone, o plano inicial do The Orb era de não se prender às noções restritivas do gênero, utilizando praticamente qualquer coisa, desde o dub ao punk, aos blips abstratos eletrônicos, com uma mentalidade que aceitava serem irônicos e levarem a música, de qualquer época, a sério.Com o advento da Acid House em 1988 e seus sets e trabalhos "ambientes", que preenchiam os vazios entre o ambient de Briian Eno e White Noise, faixas House de raiz e do espaço panorâmico do dub clássico, os colocava em evidência na cena club nascente em Londres, onde o que reinava era uma batida 4 por 4. E não demorou para que suas idéias chegassem ao vinil e seus primeiros lançamentos como "A Huge Ever Growing Pulsating Brain That Rules From The Centre Of The Untraworld" e "Little Fluffy Clouds" fossem aclamados como a definição de um gênero que seria livremente chamado de "Ambient House".Seu primeiro álbum "The Orb's Adventures Beyond The Ultraworld", lançado em 1991 garantiu a eles o posto de uma das bandas eletrônicas mais inovadoras do Reino Unido. Era um album profundamente texturizado de sons fora do comum e ritmos sutis e que foi aclamado como um disco altamente original e diferente.No ano seguinte eles lançaram aquele que se tornou indiscutivelmente seu "piece de resistance", "U.F.Orb", onde eles souberam captar o espírito da época: momentos pesados de dub, trechos sonoros desencontrados, ritmos abstratos e frases de diálogos de filmes cult. Logo na semana de lançamento alcançou o primeiro lugar nas paradas, sendo o primeiro album de artista eletrônico inglês a conseguir tal feito e veio a se tornar um dos lançamentos eletrônicos definitivos dessa época.Depois disso, passaram por várias formações, com a entrada e saída de Kris Weston, Simon Phillips e Andy Hughes e a entrada do alemão Thomas Fehlmann, que deu vida nova ao Orb e os mantém até hoje na vanguarda, gravando para o selo Kompakt, entre outros independentes e alternativos, lançando discos que continuaram a explorar sempre além do que é comum.Mais de 20 anos depois do estouro da Acid House é fácil de esquecer o quanto artistas como The Orb foram pioneiros. Eles tomaram a atitude "faça-você-mesmo" do punk e a fundiram com um senso de exploração musical permitido pela explosão da música eletrônica e criaram um som que era único e que viria a inspirar um punhado de seguidores.Seus álbuns clássicos foram relançados a partir de 2007, todos com um disco extra de remixes raros e versões exclusivas.Recomendo escutar "Little Fluffy Clouds", do primeiro álbum, na versão para radio.
Ouça no IPOD!

Amaury Nogueira

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