“O Filho do Caçador de Águias”
Direção de René Bo Hansen. Aos 12 anos de idade, Bazarbai é diferente dos outros meninos de sua idade. Ele sonha em deixar para trás o verde das pastagens de sua província mongol, atraído pelo chamado da selva urbana: a cidade de Ulan Bator. Mas o pai de Bazarbai tem suas próprias aspirações: um dia o garoto o deixará orgulhoso por segui-lo como famoso caçador de águias. Quando o irmão de Bazarbai, Khan, é forçado a sair de casa e ir para Ulan Bator, o menino se sente profundamente magoado e traído. Numa tentativa de animá-lo, o pai de Bazarbai o leva para o grande Festival da Águia, mas o garoto está inconsolável. De repente, a águia premiada de seu pai voa para longe, assustada pelo flash da câmera de um fotógrafo. Com medo e remorso pelo que aconteceu com o animal de seu pai, Bazarbai decide acompanhá-lo, embarcando em uma viagem de aventuras por rios torrenciais e montanhas nevadas que, inevitavelmente, o levarão a Ulan Bator – a cidade de seus sonhos.
“Beket”
Direção do italiano Davide Manuli. Como Vladimir e Estragon da peça “Esperando Godot”, de Becket, Freak e Jajá estão na terra de ninguém, sem data ou hora. Terra que não é mais habitada por humanos, mas alguns sobreviventes estranhos aparecem de tempos em tempos. Os dois protagonistas, que não se conhecem, encontram-se num ponto de ônibus no meio do nada. O ônibus chega, mas não para. Estava transportando Godot, o Deus que se manifestou do outro lado da montanha, em forma de música. Tendo perdido o ônibus, Freak e Jajá decidem procurá-lo, indo a pé. Assim, iniciam uma jornada na qual encontram os personagens mais bizarros que habitam a terra árida.
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